03 fevereiro, 2010

Confissão

Vou escrever bem devagarzinho
Para que possas ler baixinho
Palavras ditas por alguém
Vindas de um segredo
Revelado a mais ninguém
Sem qualquer medo


Pois que a minha pátria
É o símbolo da águia
Desenhado numa bandeira
Por um pintor em delírio
 Numa pintura sem fronteira
Pintada em tons de paixão e vício


Até me perdi na corrente
De saber para onde a águia voa
Viagem na primeira pessoa
Num retorno de quem sente
O céu como limite
Num Inferno de Luz que o permite


Pois que é mesmo assim
O benfiquista...
Sem saudade mas com lembrança
Como quem conquista...
Uma infância, enfim,
Na memória de criança.

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