Dei comigo fora do corpo a olhar espantado
Para aquele céu tomado por uma águia
Que nas garras levava o meu coração roubado
E acenava aquela bandeira, de tal maneira
Que o meu peito enlouquecia
Pelas saudades de tamanha alegria
Oh águia da sabedoria
Vem cá abaixo devolver-me
Esse estandarte da magia
Mas ela ignorava e continuava imperial,
Voando um esvoaçar encarnado
No desenho do meu coração pintado
Os meus olhos jogavam às escondidas
Com as lágrimas do campeão
Quando a águia aterrou
E no meu peito gravou
Um voo sem fronteiras ou medidas
Pelas asas do meu coração
Bem depois, do desvario quiçá poético
Deu-me umas caimbras de tanto correr e saltar
Mais uns espasmos do foro digestivo
Talvez da cerveja, ou dos nervos até mais não
O certo é que aos esses lá fui para casa
Depois dum jogo cansativo
Depois dum jogo cansativo
Meio com o grão na asa
Com um sorriso à campeão
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