99% dos nossos comentadores televisivos, da rádio ou da imprensa são resultadistas. O jogo para eles não tem conteúdo nem ritmos diferentes. Ora agora atacas tu, ora agora ataco eu mas o que conta é os golos que são validados e essa é uma pressão extra para os árbitros porque os resultados estão totalmente reféns das sua actuações. O que tenho visto neste princípio de liga é que os homens do apito estão em pânico e têm continuamente pedido socorro. Como é que o fazem? Da única maneira que podem fazer, agradando os patrões e provocando o povo da bola: prejudicar conscientemente e escandalosamente o Benfica. Luís Freitas Lobo, Bruno Prata, João Querido Manha são, cada um à sua maneira, os fantoches comandados pelos patrões. Não tenho dúvidas de que Luís Freitas Lobo é das pessoas que melhor pensa o futebol neste país, com uma qualidade escrita muito acima da média, que dá gosto. Mas quando foge ao tema arbitragem sempre que o glorioso é prejudicado é de uma falta de higiene intelectual gritante. Naquele jogo em Guimarães se as coisas tivessem acontecido normalmente o que ele diria era certamente: depois do golo do guimarães o Benfica subiu o bloco, fechou os espaços, não deixou pensar o adversário e os golos apareceram naturalmente…
Para resumir e comentar resultados não precisamos de profissionais, agora para ler o jogo, o ritmo dos jogadores, os movimentos das equipas, as oportunidades de golo, os erros de arbitragem, a posse de bola, o anti-jogo, as substituições, a atitude dos treinadores… Para isso que venha mais gente como o Carlos Daniel, que tanta falta fazem ao futebol.
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